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para tratar de pedras nos rins

O que são

pedras nos rins?

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As pedras nos rins (cálculos renais, nefrolitíase ou urolitíase) são formações sólidas de sais minerais e outras substâncias como oxalato de cálcio, fosfato de cálcio, estruvita, cistina e ácido úrico. Podem atingir tamanhos variados, de pequenos "grãos de areia" até verdadeiras "pedras" ocupando a parte interna do rim. 

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Quais os fatores de risco 

para formação de pedras nos rins?

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Uma em cada 8 pessoas vai ter cálculo renal em algum momento da vida. Os homens têm um pouco mais de chances de ter pedras do que as mulheres.

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A formação dos cálculos renais ocorre por dois principais motivos: falta de água para diluir (pela pouca ingestão de líquido, deixando a urina muito concentrada) ou excesso de sais para serem diluídos (devido a dietas e suplementações desequilibradas). Além disso, predisposição genética, distúrbios metabólicos e algumas medicações podem ter como efeito colateral a formação de pedra no rim. 

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Pessoas que já tiveram pelo menos um episódio de cálculo renal ou que tenham história familiar de pedras no rim têm maior risco de formação de pedras.

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Também têm alta chance de formar pedras nos rins: homens que ganharam peso rapidamente ou com mais de 40 anos, pessoas obesas, com hipertensão arterial, diabetes, infecção urinária de repetição, gota, hiperparatireoidismo primário, rim em esponja medular, acidose tubular renal tipo 1, cistinúria, doenças inflamatórias intestinais, síndrome do intestino curto, resseção intestinal e bypass gastrointestinal.

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Mesmo sem sintomas,

a pedra no rim precisa ser tratada?

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Pacientes que possuem pedras nos rins podem não apresentar nenhum sintoma e conviver com elas por anos. Pedras muito pequenas, menores que 3 milímetros, conseguem percorrer todo o sistema urinário e serem eliminadas na urina, causando sintomas mais leves.

 

A localização e o tamanho das pedras são os fatores que definem se elas têm chance de serem expelidas espontaneamente ou se um procedimento urológico é necessário para retirá-la. Por isso, procure sempre um médico urologista para fazer o acompanhamento. 

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O que fazer em caso

de cólica renal?

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A cólica renal acontece quando a pedra se movimenta pelo sistema urinário, provocando dor intensa, que pode ser acompanhada por náuseas, vômitos e febre. É um quadro que requer atendimento médico-hospitalar de emergência.

 

Cálculos grandes podem ficar impactados no ureter, provocando uma obstrução à drenagem da urina e consequente dilatação do rim (hidronefrose). A obstrução da passagem da urina e a dilatação das estruturas internas podem provocar lesões permanentes no rim se não forem tratadas a tempo.

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Como é a cirurgia para

tratamento do cálculo renal?

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A litotripsia extracorpórea já foi o método mais utilizado para tratamento das pedras nos rins, pelo qual elas são quebradas por meio de ondas de choque aplicadas através da pele.

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Atualmente, o padrão-ouro é a cirurgia endoscópica, um procedimento minimamente invasivo. Um instrumento chamado ureteroscópio é introduzido através da uretra, com uso de outros delicados instrumentos, fibra ótica e câmera de alta definição, sem cortes. As pedras são fragmentadas pelo laser e removidas dos rins, ureteres ou bexiga do paciente.

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Normalmente, o paciente retoma sua vida normal em até 7 dias após a cirurgia, sem restrições. É importante ser acompanhado pelo médico urologista com exames para monitorizar a evolução clínica.